CURSO HISTÓRIA DOS QUADRINHOS: TRAJETÓRIA DE UMA ARTE SEQUENCIAL
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PROGRAMA DO CURSO
EMENTA:
As histórias em quadrinhos têm como marco inaugural uma publicação de 1895, mesmo ano da primeira exibição cinematográfica pública, realizada pelos irmãos Lumière. Elas se inserem na história e na cultura do século XX como um fenômeno de grande influência social e aceitação popular, lentamente requisitando seu lugar no universo das artes. Meio de alta maleabilidade e possibilidades expressivas, os quadrinhos se adaptam a todo gênero de modalidades narrativas: do horror à comédia. Da sátira social ao abstracionismo. Da contracultura à autobiografia. Da fantasia à política. O objetivo deste curso é percorrer um pouco da história desta mídia, em geografias distintas, abarcando também uma introdução à teoria dos quadrinhos.
As histórias em quadrinhos têm como marco inaugural uma publicação de 1895, mesmo ano da primeira exibição cinematográfica pública, realizada pelos irmãos Lumière. Elas se inserem na história e na cultura do século XX como um fenômeno de grande influência social e aceitação popular, lentamente requisitando seu lugar no universo das artes. Meio de alta maleabilidade e possibilidades expressivas, os quadrinhos se adaptam a todo gênero de modalidades narrativas: do horror à comédia. Da sátira social ao abstracionismo. Da contracultura à autobiografia. Da fantasia à política. O objetivo deste curso é percorrer um pouco da história desta mídia, em geografias distintas, abarcando também uma introdução à teoria dos quadrinhos.
PROFESSORES:
Ciro I. Marcondes é professor, crítico e pesquisador de Histórias em Quadrinhos e Cinema. Foi professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, do curso de Cinema do IESB e de Audiovisual no Unicesp. Atualmente cursa doutorado em Comunicação no PPG-FAC da UnB, na linha Imagem e Som. É mestre em Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da Universidade de Brasília (UnB). Possui graduação em Letras – Português pela Universidade de Brasília. É o editor do site www.raiolaser.net, especializado em crítica de Histórias em Quadrinhos. Participou da tradução do livro "A Narrativa Cinematográfica", de François Jost e André Gaudreault (Editora da UnB). Produziu verbetes para o "Dicionário de Comunicação" (Ed. Paulus) e produziu o curso "História do Cinema Mundial", em oito módulos, juntamente à UnB e ao GDF. Já ministrou cursos como “História do Cinema”, “Crítica de cinema e análise fílmica”, “Hitchcock e a ilusão do cinema”, “Cinema e filosofia”, para o Espaço Cult, Centro Cultural Banco do Brasil e Espaço Varanda.
Pedro Brandt, jornalista brasiliense formado pela Universidade Católica de Brasília, 31 anos, passou pela editoria de cultura dos jornais Tribuna do Brasil (2005-2007), Jornal de Brasília (2007-2008) e Correio Braziliense (2008-2012), nas quais escreveu sobre diversos assuntos, com destaque para música e histórias em quadrinhos. Produziu e apresentou durante cinco anos (2006-2011), junto com Fernando Rosa, o programa Senhor F, na Rádio Cultura FM de Brasília, com enfoque diferenciado nos clássicos, obscuridades e novidades do rock. Pedro também é produtor eventual de shows e estreia em breve seu selo discográfico, Discos Além. Escreve regularmente para o site especializado em quadrinhos Raio Laser.
Ciro I. Marcondes é professor, crítico e pesquisador de Histórias em Quadrinhos e Cinema. Foi professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, do curso de Cinema do IESB e de Audiovisual no Unicesp. Atualmente cursa doutorado em Comunicação no PPG-FAC da UnB, na linha Imagem e Som. É mestre em Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da Universidade de Brasília (UnB). Possui graduação em Letras – Português pela Universidade de Brasília. É o editor do site www.raiolaser.net, especializado em crítica de Histórias em Quadrinhos. Participou da tradução do livro "A Narrativa Cinematográfica", de François Jost e André Gaudreault (Editora da UnB). Produziu verbetes para o "Dicionário de Comunicação" (Ed. Paulus) e produziu o curso "História do Cinema Mundial", em oito módulos, juntamente à UnB e ao GDF. Já ministrou cursos como “História do Cinema”, “Crítica de cinema e análise fílmica”, “Hitchcock e a ilusão do cinema”, “Cinema e filosofia”, para o Espaço Cult, Centro Cultural Banco do Brasil e Espaço Varanda.
Pedro Brandt, jornalista brasiliense formado pela Universidade Católica de Brasília, 31 anos, passou pela editoria de cultura dos jornais Tribuna do Brasil (2005-2007), Jornal de Brasília (2007-2008) e Correio Braziliense (2008-2012), nas quais escreveu sobre diversos assuntos, com destaque para música e histórias em quadrinhos. Produziu e apresentou durante cinco anos (2006-2011), junto com Fernando Rosa, o programa Senhor F, na Rádio Cultura FM de Brasília, com enfoque diferenciado nos clássicos, obscuridades e novidades do rock. Pedro também é produtor eventual de shows e estreia em breve seu selo discográfico, Discos Além. Escreve regularmente para o site especializado em quadrinhos Raio Laser.
CRONOGRAMA:
Aula 01 (07/10) - O surgimento dos quadrinhos + primeiros quadrinhos: ainda no século XIX, os quadrinhos despontaram como mídia influente, industrializada, de conteúdo anárquico e politicamente incorreto. Krazy Kat; Little Nemo; Mutt and Jeff; O menino amarelo. Os funnies e a popularidade das family strips.
Aula 02 (09/10) - Era de ouro americana + o quadrinho de horror (período clássico): a era clássica dos quadrinhos e a ascensão do heroísmo (Flash Gordon, Tarzan, Príncipe Valente, Dick Tracy). A criação do comic book e do super-heróis (Superman; Batman). Will Eisner e Spirit. A popularidade da EC Comics e dos quadrinhos de horror, guerra e ficção científica. O código de censura e o fim da era de ouro.
Aula 03 (14/10) - A cultura da BD e o quadrinho francobelga: os quadrinhos de tradição francófona em duas frentes. A rivalidade entre as revistas Spirou e Tintin e o quadrinho de humor (gros nez e linha clara). Jerry Spring, Lucky Luke, Spirou, Tintim, Asterix, Gaston Lagaffe. O quadrinho adulto francobelga a partir das revistas Pilote e Métal Hurlant. Autores: Dionet, Moebius, Druillet, Lob, Bilal, Jodorowsky, Tardi, etc.
Aula 04 (16/10) – O quadrinho italiano (fumetti) + o quadrinho japonês (mangá): introdução à cultura de HQ pulp das bancas italianas com faroeste (Tex, Ken Parker, Mágico Vento), aventura e horror (Martin Mistere, Dylan Dog, J. Kendall). O quadrinho autoral italiano: Crepax, Manara, Serpieri, Magnus, Liberatori, Tamburini). A cultura de quadrinhos japonesa em seus âmbitos histórico, social, industrial. Mangás e gekigás. Autores: Osamu Tezuka, Hayao Miiazaki, Katsuhiro Otomo, Suehiro Maruo, Yoshihiro Tatsumi.
Aula 05 (21/10) – O super-herói das eras de prata e bronze + O quadrinho nacional: o retorno à cultura de super-heróis a partir da ascensão da Marvel nos anos 1960. Stan Lee, Jack Kirby, Steve Ditko, John Buscema, etc. O dilema do herói na era do Vietnã e no flower power. O amadurecimento dos super-heróis no final dos anos 80 e o surgimento do anti-herói: Frank Miller, Grant Morrison, Neil Gaiman, Brian Bolland, Dave Gibbons. A trajetória do quadrinho brasileiro, desde os primórdios (Angelo Agostini a Tico-tico) até nomes históricos como Maurício, Ziraldo, Henfil, Angeli, Laerte, Glauco, Mozart Couto, Shimamoto, Colin, chegando à contemporaneidade.
Aula 06 (23/10) – Os quadrinhos underground (Comix) e o quadrinho autoral contemporâneo: a cultura de subversão do quadrinho independente americano dos anos 60. De Zap Comix a American Splendor e Raw (Crumb, Shelton, Spain, Pekar, Spiegleman, etc). O amadurecimento dos quadrinhos autorais a partir dos anos 80. Love and rockets e a revolução indie. Autores contemporâneos: Adrian Tomine, Alison Bechdel, Daniel Clowes, Charles Burns, Craig Thompson, etc.
Mais informações:
http://www.cultvideo.com.br
Aula 01 (07/10) - O surgimento dos quadrinhos + primeiros quadrinhos: ainda no século XIX, os quadrinhos despontaram como mídia influente, industrializada, de conteúdo anárquico e politicamente incorreto. Krazy Kat; Little Nemo; Mutt and Jeff; O menino amarelo. Os funnies e a popularidade das family strips.
Aula 02 (09/10) - Era de ouro americana + o quadrinho de horror (período clássico): a era clássica dos quadrinhos e a ascensão do heroísmo (Flash Gordon, Tarzan, Príncipe Valente, Dick Tracy). A criação do comic book e do super-heróis (Superman; Batman). Will Eisner e Spirit. A popularidade da EC Comics e dos quadrinhos de horror, guerra e ficção científica. O código de censura e o fim da era de ouro.
Aula 03 (14/10) - A cultura da BD e o quadrinho francobelga: os quadrinhos de tradição francófona em duas frentes. A rivalidade entre as revistas Spirou e Tintin e o quadrinho de humor (gros nez e linha clara). Jerry Spring, Lucky Luke, Spirou, Tintim, Asterix, Gaston Lagaffe. O quadrinho adulto francobelga a partir das revistas Pilote e Métal Hurlant. Autores: Dionet, Moebius, Druillet, Lob, Bilal, Jodorowsky, Tardi, etc.
Aula 04 (16/10) – O quadrinho italiano (fumetti) + o quadrinho japonês (mangá): introdução à cultura de HQ pulp das bancas italianas com faroeste (Tex, Ken Parker, Mágico Vento), aventura e horror (Martin Mistere, Dylan Dog, J. Kendall). O quadrinho autoral italiano: Crepax, Manara, Serpieri, Magnus, Liberatori, Tamburini). A cultura de quadrinhos japonesa em seus âmbitos histórico, social, industrial. Mangás e gekigás. Autores: Osamu Tezuka, Hayao Miiazaki, Katsuhiro Otomo, Suehiro Maruo, Yoshihiro Tatsumi.
Aula 05 (21/10) – O super-herói das eras de prata e bronze + O quadrinho nacional: o retorno à cultura de super-heróis a partir da ascensão da Marvel nos anos 1960. Stan Lee, Jack Kirby, Steve Ditko, John Buscema, etc. O dilema do herói na era do Vietnã e no flower power. O amadurecimento dos super-heróis no final dos anos 80 e o surgimento do anti-herói: Frank Miller, Grant Morrison, Neil Gaiman, Brian Bolland, Dave Gibbons. A trajetória do quadrinho brasileiro, desde os primórdios (Angelo Agostini a Tico-tico) até nomes históricos como Maurício, Ziraldo, Henfil, Angeli, Laerte, Glauco, Mozart Couto, Shimamoto, Colin, chegando à contemporaneidade.
Aula 06 (23/10) – Os quadrinhos underground (Comix) e o quadrinho autoral contemporâneo: a cultura de subversão do quadrinho independente americano dos anos 60. De Zap Comix a American Splendor e Raw (Crumb, Shelton, Spain, Pekar, Spiegleman, etc). O amadurecimento dos quadrinhos autorais a partir dos anos 80. Love and rockets e a revolução indie. Autores contemporâneos: Adrian Tomine, Alison Bechdel, Daniel Clowes, Charles Burns, Craig Thompson, etc.
Mais informações:
http://www.cultvideo.com.br