Alvorada dos Corações Macabros: o libelo noventista de Diego Gerlach

Alvorada dos Corações Macabros: o libelo noventista de Diego Gerlach

Nosso editor Ciro Inácio Marcondes escreve sobre mais um triunfo de Diego Gerlach, Alvorada dos Corações Macabros, um gibi cheio de fuleiragem, mas ao mesmo tempo melancólico e coraçãozudo, de um jeito que você não esperaria deste que é um dos maiores quadrinistas brasileiros.

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RAPIDINHAS #20 - INDIE ROCK FEELINGS

RAPIDINHAS #20 - INDIE ROCK FEELINGS

Escrever sobre quadrinhos independentes ou de selos/editoras pequenas é um deleite porque essas obras não estão marcadas ainda pela apreciação e mercantilização do circuito viciado de influencers falando de gibi por aí. Assim como o rock virou uma espécie de mercado de nicho, direcionado para pessoas muito especializadas - porém, ressalto, sem dever para os gigantes nos ombros do quais eles andam (quer dizer: o rock de hoje é tão bom quanto o de sempre, porém nichado) -, os quadrinhos indie primam por maior experimentação, menos a perder, dedicação de fã (e não de estrela) e autores mais inteirados sobre o que está rolando por aí. Daí mais uma seleção bacanuda de indie rockers dos quadrinhos para os quais vale uma boa olhada, incluindo o gibi de Dona Dora “exposed” pela extrema direita no FIQ 2024. Ah, tem um gibi chinês da Comix Zone no meio aí, culpa do Márcio Jr., que demora demais pra entregar suas resenhas. (e tenho dito!) (CIM)

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Rapidinhas #18: Dia do Quadrinho Nacional 2023

Rapidinhas #18: Dia do Quadrinho Nacional 2023

Mais uma vez sob o ensejo do Dia do Quadrinho Nacional, esta edição das “rapidinhas” (pacote de resenhas curtas - ou nem tanto - da Raio) aborda a produção brasileira. Alguns autores são velhos conhecidos (aproveitem para clicar nos hiperlinks e conferir resenhas antigas para obras deles), outros estreiam por aqui. Uma de nossas intenções em 2023 é acelerar a prática do texto escrito novamente (sem abandonar o Lasercast, claro!), valorizando essa sofrível tradição em crítica de quadrinhos, que parece ter se tornado mais rara que encontrar um canguru no meio da floresta amazônica. E sem chatGPT, é claro! ;) (CIM)

por Ciro Inácio Marcondes, Marcão Maciel e Bruno Porto

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LASERCAST #24 - Escória Comix e Pé-De-Cabra: quadrinhos podreira?

LASERCAST #24 - Escória Comix e Pé-De-Cabra: quadrinhos podreira?

Há alguns anos as editoras Escória Comix e Pé-de-Cabra vêm tratando do abjeto, do escalafobético, do subversivo, do tosco e do absurdo na HQ brasileira. Deste esgoto conceitual surge um novo termo: "quadrinho podre", que ressuscita aquilo que por muito tempo esteve no DNA dos nossos gibis: o UNDERGROUND. Para falar sobre esse grande trabalho, Márcio Paixão Júnior e Ciro Inácio Marcondes conversam com os editores destas iniciativas, os impagáveis Carlos Panhoca e Lobo Ramirez. Muito foda, meu amigo. Papo truzera.

Participam do debate: Márcio Jr., Ciro Inácio Marcondes, Carlos Panhoca (Pé-de-Cabra) e Logo Ramirez (Escória Comix).

Edição: Eder Freire e Gustavo Trevisolli.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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LASERCAST #13 - Quadrinho brasileiro a granel!

LASERCAST #13 - Quadrinho brasileiro a granel!

A equipe Raio volta ao chamado “quadrinho brasileiro contemporâneo” não apenas para resenhar literalmente dezenas de títulos, mas também discutir estética, mercado e crise nas diversas tendências dos gibis-BR da atualidade.

Participam do debate: Ciro Inácio Marcondes, Dandara Palankof, Márcio Jr. e Pedro Brandt.

Edição: Eder Freire.

Disponível em: SPOTIFY, APPLE PODCASTS, GOOGLE PODCASTS, CASTBOX, ANCHOR, BREAKER, RADIOPUBLIC, POCKET CASTS, OVERCAST, DEEZER

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Melhores leituras de 2019 #03: Ciro I. Marcondes

Melhores leituras de 2019 #03: Ciro I. Marcondes

por Ciro I. Marcondes

As listas da Raio Laser têm o propósito de servir como um diário de leitura e uma recapitulação das experiências com quadrinhos que os escribas desenvolveram ao longo do ano. Elas têm mais a ver, portanto, com o temperamento (e até com certa temperatura dos ânimos) do resenhista do que com um objetivo técnico de elencar melhores produções anuais. Aliás, como se sabe, nossas listas são um vale tudo que beiram a irresponsabilidade: se eu li um compilado de Blondie de 1940 e bolinha num pdf safado, tá valendo. O importante é, guardada a devida modéstia de um projeto não muito elaborado como esse, registrar certa individualidade que marcaria não só as escolhas dos gibis lidos, mas também o tom dos textos.

Dito isso, que a minha lista tenha, neste ano, um bem maior número de gibis lançados no Brasil em 2019, não é coincidência. A gente recebe um montão de coisas aqui, dando um certo direcionamento na pauta. Eu ainda mantinha uma coluna semanal sobre quadrinhos (a já saudosa ZIP) que me ajudava a cuidar de cobrir ao menos parte deste montante. Isso tudo tornou a lista um tanto quanto parecida com as listas mais normaizinhas. Espero ter colocado coração nestas pequenas resenhas. A pilha cresce, 2020 já chegou e as promessas da Raio são eternas. Não esqueçam de nós, teremos mais novidades. Obrigado aos nossos seletos leitores!

Como sempre, a lista vem sem ordem de importância. A única ordem é a da experiência sentimental ao me deparar com a profundidade destas narrativas.

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